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A Reciclagem de «Kenny's Home» II

Ao reciclar todo o blog Kenny's Home, decidi reciclar também o formato das postagens para algo visualmente mais apelativo, com uma melhor organização.

Para o header das postagens decidi-me por uma forma que considero vencedora, a usada neste mesmo blog, com uma data estilo calendário com o título e os marcadores associados ao seu lado direito, separados por uma linha. Acho que fica simples e bonito.

Para o footer das postagens decidi-me por um método novo. Separei o footer da postagem em si por uma linha e coloquei a habitual linha 'Publicada por..." indentada à esquerda, a quantidade de comentários com uma imagem - produzida por mim, lol - alinhados ao centro e links de partilha alinhados à direita, com uma borda ao lado esquerdo. 

Footer das postagens.

Ficou simples e, espero eu, bonito.

Depois lembrei-me da anterior forma que tinha de colocar os últimos comentários. Não era nada apelativa e assim criei um widget para colocar os últimos comentários em qualquer lado. Não imaginam o trabalho que deu, ou a magia necessária para ir buscar o título do post em que foi feito o comentário...

Widget que mostra os últimos comentários.

É feito um parsing à feed de comentários, do próprio link do comentário retira-se o post em que está, o autor já é devolvido pela mesma feed. Se o comentário tem mais de 100 caracteres acrescenta-se o (ler mais) com o link para o post. Neste widget o título das postagens terá erros sempre que o título da postagem tenha sinais (exclamação, interrogação, qualquer sinalização) e sempre que tenha acentos ou ç. Não há volta a dar a isto. Mas ainda assim devo dizer que gostei do resultado final, fica sexy. Isto foi feito em Javascript, mas se não o tiverem activo aparece uma mensagem à lá Kenny. xD

Depois finalmente há o pormenor da navegação por posts mais antigos. O blogger fornece uma forma muito primitiva de ver conjuntos de posts mais antigos. Com a ajuda de um script é possível alterar isso e eu lá alterei para permitir uma navegação mais fluida.

Navegação por postagens.

É muito simples, mas é muito útil. Caso a página actual seja diferente da primeira aparece ainda um link para o Início.

Navegação por postagens quando página actual diferente da primeira.

E pronto, estas foram as grandes inovações que coloquei no novo template. Estranhamente ao fazer esta postagem encontrei um ou outro bug, tudo de fácil resolução e já resolvido. lol. Agora a ordem de trabalho é: projecto de BD2, postagem nova aqui, template de Natal e, por fim, renovar este blog (mas mantendo o tema branco e azul e o esquema organizacional).

Work, work, work,
Kenny.

A Reciclagem de «Kenny's Home» I

Este Natal um projecto ocupou-me mais tempo do que seria esperado, porque quis oferecer uma prenda à minha pessoa. Falo da nova cara que dei ao meu blog Kenny's Home. Antes de 25 de Dezembro de 2010 (e desde Agosto deste mesmo ano) estava assim:

Template branco que reinava Kenny's Home

Muito branco, uma navigation bar que nunca me dei ao trabalho de usar, um header para o qual nunca me dei ao trabalho de fazer uma imagem, branco branco branco... gostava do facto de apresentar a data actual e dos botões Home e Login, que muito jeito deram. Era um template que eu encontrei pelo Google, e ao qual acrescentei colunas no footer, alterei o esquema das postagens e reparei imensos bugs no código (código redundante aos pontapés).

 Decidi num momento de inspiração raro, fazer um novo template de raiz para o blog, de forma a tentar entender toda a plataforma blogger e testar - se é que houve teste - as minhas capacidades neste domínio. Já tinha a estrutura pretendida delineada: No header colocava a pesquisa e os links de subscrição, como é moda na blogosfera, de seguida colocava os widgets (por agora apenas o widget cabeçalho está colocado, mas é possível adicionar sem grandes problemas widgets no header, dispostos por duas colunas, sendo uma delas delimitada pela Lua), e por fim uma barra de navegação. A data actual foi uma adição posterior, pois fiquei com pena de 'perder' o código que tinha feito para o anterior template. A restante estrutura compor-se-ia de duas colunas (a esquerda para todo o tipo de links e a direita para tudo o restante), e um footer com quatro colunas. Com a habitual secção de créditos no final do template. A organização seria esta:

Organização do novo template.

E foi efectivamente esta a organização que coloquei no template, sem tirar nem por. A organização de um template para o blogger ou wordpress ou qualquer outra plataforma não difere da organização de uma página comum. Pois é uma página comum! Usamos códigos CSS para todo o estilo (todo!) e depois usamos a tag html Div para ir colocando as divisões como queremos.

O estilo que escolhi tinha de ser preto, pois estava algo farto de branco - apesar de ser um adorador de branco, por razões desconhecidas - e queria uma lavagem de cara profunda naquele espaço. O tema teria de ser o Kenny, consequentemente algo apocalíptico. Graças a uma metodologia primitiva de trial and error cheguei ao design actual da página.

A nova cara de Kenny's Home

Eu considero que está muito bonito, tem alguns bugs que espero que ninguém consiga detectar e há certas divisões que deviam ter um padding maior, mas all in all eu gosto do resultado final. No próximo post falo mais especificamente das novas adições / features que fiz! xD

Be right back,
Kenny.

Estado dos Projectos I

Supostamente estou de férias, o que implica que continuo na escola a trabalhar em inúmeros projectos. Vejamos como está o estado de cada projecto:

Projecto Castelo Branco - Completamente halted, estou à procura de uma tecnologia sobre a qual reconstruir o motor de jogo, pois Java já não é o que era. : (

Projecto História Albicastrense - Várias postagens sobre várias épocas estão em rascunho à espera de referências e imagens. Tenho batalhado com a ideia de criar um template profissional para esse blog, em tons claros, azuis e verdes... Pelo menos uma postagem conseguirei publicar antes de 2011. : )

Projecto Rede de Sensores - O Estado da Arte está feito, tal como o Estudo de Requisitos e a aplicação já está a ser refactorizada. Para entregar em finais de Janeiro uma aplicação desktop funcional.

Projecto Oracle-PL/SQL - Trabalho escolar que irá implementar uma interface web apoiada numa base de dados Oracle, onde é pretendido recrear um sistema de portagens Via Verde. A base de dados vale 90% pelo que é fulcral que corra bem. Implementa ainda um modelo analítico. 

Projecto 'É Natal' - Um dos muitos templates para Blogger que estou a fazer, este será oferecido como prenda de Natal. Tons roxos, violetas e verdes, um ou outro insecto, footer, header, uma coluna à direita e possibilidade de colocar widgets por todo o lado.

Projecto Reciclagem - Aqui estão inseridos os restantes templates que estou a fazer ou refactorizar. Estou a fazer de raíz um para o Kenny's Home, estou a brincar com outro que pretendo colocar em História Albicastrense e estou a actualizar este para ficar um pouco menos claro. Estes novos templates servem para eu testar as minhas poucas capacidades de web designer. Implementar-se-à neste blog a capacidade de ver código-fonte com a formatação correcta. 

Há ainda um par de outras coisas em que estou envolvido, como uma vida pessoal e outro tipo de responsabilidades, como dormir e comer. lol.

Who needs spare time anyway?!
Kenny

Colocando um Favicon no Blogger

Favicon é um nome parvo para o ícone que aparece na pestana do browser imediatamente antes do nome da página que estamos a ver. Provavelmente como esta explicação não chegou vou fazer um desenho... 2 minutos!

Ok, aqui está:

Estão a ver o B branco sobre fundo laranja? É o favicon standard do Blogger, que aparece em todos os blogs desta plataforma.

Para alterar basta fazerem um ícone que gostem, salvar preferencialmente em PNG e fazer o upload da imagem para qualquer host (para o próprio blogger, por exemplo). Seguidamente é só colocar o seguinte código dentro da tag HEAD do vosso template (não se preocupem, há sempre uma tag HEAD. : )

<link href="O-LINK-DA-IMAGEM.png" rel="shortcut icon" type="image/vnd.microsoft.icon"></link>

Substituindo 'O-LINK-DA-IMAGEM.png' por, pasmem-se!, o link da vossa imagem! lol

No meu caso usei um JPEG, sem transparências portanto, mas que vai dar ao mesmo:

<link href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAUG09595EF5QrFCxGsu3uu6T2Xa7JWdn76IqZfVf7pgLJaKpysB3MT4PYlfgONfzZf0hahHzi0h3hYvrLmhmXmOLWzE8OpuYKARS4lAZXitZzKlxPCGqvXmP7ZkVJl8wYdGcpIFbd5_By/s45/kenny.jpeg" rel="shortcut icon" type="image/vnd.microsoft.icon"></link>

Mostrando como resultado final o que se pode deslumbrar mirando a pestana deste blog, ou apenas continuando a ler, pois a imagem está já aqui debaixo:


Fica bonito e mais pessoal. Sendo que cada blog é um pouco de nós que fica na nuvem, é importante que esteja ao nosso gosto.

Enfim, mais uma postada para não manter o tasco parado,
Kenny.

História Albicastrense

Era suposto ter caído uma postagem hoje às 00:00 neste blog. Mas algo falhou. lol. 

A postagem está aqui. E não passa de publicidade ao blog que abri devido à sondagem aqui realizada: História Albicastrense @ Blogspot.com.

O tempo para actualizar não será muito, mas antes do fim do mês colocarei nesse novo blog três posts novos, bastante simples mas interessantes. : )

Have a nice day!
Kenny.

Serviços de Armazenamento Online

Como sou um infeliz envolvido em demasiados projectos (coisas para durar entre 10 a 40 anos, mesmo), preciso de backups para tudo e mais alguma coisa (ou se calhar isto é a paranóia a falar). Como tal uso vários serviços de armazenamento de dados online, ou o que ultimamente se chama serviços de armazenamento na nuvem (ultimamente tenho visto muitas vezes a palavra online substituída por 'na nuvem', lol.).

Aqui deixo links de alguns serviços. Não os uso todos, obviamente, mas caso importe, ficam aqui registados. 

Armazenamento na Nuvem

Caso importe uso apenas o Skydrive, Dropbox, OpenDrive e um servidor de FTP caseiro para coisas realmente importantes. xD

Só para não estar o tasco parado,
Kenny.

Marcas de Água!

Ando ocupado a actualizar os blogs que tenho, de forma quase imperceptível. (de resto estou farto de trabalhar neste mesmo template, e não se nota. lol). Deparei-me enquanto limpava vários posts de erros e outras incongruências (na verdade não fiz nada disto, só os reli. =p ) com imagens da minha autoria, nas quais gostava de colocar uma pequena marca de água

Eu não sou fluente em Photoshop, pelo simples facto de nunca lhe ter mexido, e parece-me idiota instalar um dinossauro destes para fazer um trabalho que até o Paint consegue fazer. No entanto, deparei-me com uma solução bem mais simples para colocar uma marca de água numa imagem. 

Acho que toda a gente conhece o Picassa, uma aplicação de gestão de imagens fabulosa que, infelizmente, não existe para a plataforma PowerPC (don't despair! existe para os novos Mac com arquitectura Intel). Esta aplicação permite colocar de forma extremamente simples marcas de água nas imagens. 

Basicamente seleccionam a imagem, vão a 'exportar para pasta' (no menu principal) e por baixo seleccionam 'adicionar Marca de Água' e o texto pretendido. : )

Fácil, simples, prático,
Kenny!

RIP Sun Microsystems

Andava para escrever sobre isto à algum tempo, mas ando incrivelmente ocupado. No entanto com as notícias que têm vindo a lume, tenho de deitar isto cá para fora. É até uma boa postagem para celebrar o regresso às épicas postagens mais geeks. Comecemos!

Em Abril de 2009 a Oracle chegou a acordo com a Sun Microsystems para a aquisição desta. A aquisição não se celebrou nesse preciso momento porque a União Europeia bloqueou a coisa, preocupada em particular com o destino do MySQL. Mas meio ano depois - em Janeiro de 2010 - a transacção foi efectivamente levada a cabo, deixando imensos geeks como eu, que dependem dos produtos open source da Sun, preocupados com o futuro dos mesmos. A Sun sempre ofereceu imensa qualidade a custo zero, basta percorrer os vários produtos oferecidos para encontrar pérolas usadas por milhões de utilizadores por todo o mundo: OpenSolaris, Java, VirtualBox, Glassfish, MySQL e o OpenOffice!

O MySQL é usado em todo o mundo como motor de Base de Dados, que acontecerá quando a Oracle decidir colocar um preço em tal produto? Esse era o medo da UE, que foi ultrapassado graças à existência do PostgreSQL, que é uma alternativa aparentemente boa (honestamente não tenho conhecimento suficiente nessa tecnologia para poder comentar).

O Eclipse, por exemplo, deu um erro aquando da aquisição devido a uma parvoíce no registo. Alterar a company de Sun para Oracle, Funny hu?!
O talento tem abandonado o navio Sun... ai... Oracle!

Nos casos de OpenOffice e OpenSolaris já foram criados forks (LibreOffice e Illumos, respectivamente), muitos deles com os mesmos developers. Isto deve-se a que quase todos os grandes defensores do open source da Sun, que passaram para a Oracle, têm demitido, passando para projectos que continuam sobre diferentes brandings, trabalhando no mesmo, mas sem o apoio que estar numa grande empresa como a Sun Microsystems oferece. Têm sido mesmo imensas as demissões e não sei como a Oracle vai conseguir repovoar a empresa de talento, pois tem de capitalizar os 7100 milhões de dólares americanos que custou a aquisição. A própria Oracle comete erros de julgamento (caso do OpenOffice, em que pediu a quem contribuia com o desenvolvimento do LibreOffice que saísse do Board da OpenOffice Community) que têm afastado possíveis clientes caso pretenda capitalizar a grande arma, a Java Virtual Machine. Quase mal a aquisição foi oficializada a Oracle processou a Google pelo uso de uma JVM altamente modificada na plataforma Android (a Google recrutou dois empregados da Sun na altura do desenvolvimento da plataforma, por algo foi, mas a Sun nunca se preocupou muito com o facto) e a Apple anunciou que a JVM que costuma usar nos seus sistemas operativos está obsoleta, pretendendo usar uma JVM desenvolvida in-house (na verdade a JVM da Apple já era substancialmente diferente, lol.). Há cerca de uma semana, no entanto, a Oracle anunciou que tinha acordado com a Apple a entrega de uma plataforma Java para os seus sistemas operativos. Isto foi extremamente importante, pois sem o apoio da Apple a tecnologia Java entraria em franca decadência (não entrou ainda porque tem inúmeros utilizadores e serviços que dependem da mesma).

De facto, a administração da Oracle tem conseguido aumentar a discórdia em relação à sua gestão.

Descansa em paz Sun Microsystems Inc.
Falemos em particular da JVM. A Oracle anunciou que vai tentar monetizar a JVM. Agora esta terá duas versões, uma premium paga e uma grátis. Isto é algo de absolutamente indecente, do meu ponto de vista. Como supra-referido a tecnologia Java só não está em decadência devido ao enorme mercado que possui, pois tecnicamente falando a tecnologia tem imensas falhas. HTML5 em Web e python, ruby ou C# para desktop são alternativas perfeitamente viáveis. Há ainda o facto de James Gosling, o pai do Java, ter demitido, criando assim rumores que esperam que ele recrie uma tecnologia semelhante. Not likelly...

Na verdade acredito que este passo é o início do fim do Java, o que me deixa extremamente f*dido... err... triste, pois tinha em mãos um projecto que se baseava numa JVM alterada por forma a poder processar gráficos e modelos 3D com elevada performance. Agora tenho em mãos uma JVM altamente alterada que de nada serve, pois quando terminar o jogo  (seria o use case) já a tecnologia está obsoleta. lol.

We'll see how this transpires,
Kenny.


Novo Template ou Novo Blog?

Sei que parece que não têm havido novas actualizações sobre absolutamente nada, mas isso deve-se ao facto de estar completamente soterrado em trabalho.

Estou a considerar duas hipóteses para o blog:
- Alterar o template deste blog.
- Criar um novo blog só para falar da história albicastrense, deixando este blog mais livre...

Isto porque preciso de mais espaço na barra lateral, para informação, e não gosto de misturar coisas, vou começar a postar imensa informação sobre Castelo Branco, e penso que se calhar seria melhor criar um novo blog só para isso. 

Estou a ficar completamente obcecado com a história desta urbe, mas não quero tornar este blog num blog que seja só sobre isso, e receio que isso suceda...

E eu gosto deste template, mas não posso usar este template com as regras que me impus a mim mesmo, pois com o banner estou a infringir o copyright de uma empresa que idolatro (a imagem do Kenny McCormick), mas adoro o banner devido aos fractals (feito em Paint.NET)... portanto acho que vou mesmo criar um novo blog, passar para lá tudo o que já aqui escrevi sobre a história de Castelo Branco, e passar para lá todo o Projecto Castelo Branco, inclusivé o que coloquei numa página do google sites (não é difícil descobrir qual).

Criei este blog como forma de expressar a minha vertente mais geek, mas não esperava encontrar tantas coisas interessantes sobre a cidade, nem podia prever que ia ficar completamente obcecado com pormenores que não fazem sentido e com tudo o que envolve a história de Castelo Branco. Enfim...

Será que vale a pena criar um novo blog?
Kenny

PS: Podem ajudar respondendo à sondagem da barra lateral. : )

Espalhar conhecimento.

Protected by Copyscape Online Plagiarism Tool

Desde hoje este blog irá apresentar este logo na barra lateral. Não é uma medida que impeça o plagiarismo, mas detecta fontes plagiadas online e espero que sirva de medida preventiva.

Vou destilar aqui imensa informação, informação essa que foi o produto de muitas horas de pesquisa recursiva... li (e leio e lerei visto que esta pesquisa é um trabalho constante) obras de várias épocas, várias áreas e em várias línguas. O mínimo que posso pedir é que caso citem algo deste blog o refiram na bibliografia.

Licença Creative Commons
Nesse sentido arranjei também uma licença Creative Commons (ícone à esquerda).O que esta diz é o seguinte: os artigos aqui dispostos podem ser partilhados, desde que não sejam feitas alterações aos mesmos (o ND no ícone), desde que não existam interesses comerciais associados (NC no ícone) e desde que dêem aqui ao blog a devida referência (o BY no ícone). : )

Na Internet as regras de Copyright são confusas e muitas vezes conflituosas, com estas duas medidas acho que me sinto protegido. Só quero mesmo reconhecimento pelo trabalho que tenho, lol. Mas o objectivo é conseguir divulgar, logo a partilha é de certa forma fomentada. E quaisquer dúvidas que surjam são bem-vindas e serão respondidas.

Porque o conhecimento deve ser sempre divulgado,
Kenny.

PS: Retirei estes avisos de Copyright, agora não fazem grande sentido, quando partilhar algo que 'mereça' ter alguns direitos reservados aviso no próprio post. : )

 

Leis do Copyright

Em Portugal qualquer obra perde os direitos de Copyright (em Portugal - Decreto Lei Nº 334/97 de 27 Novembro de 1997 - e em quase todo o mundo) após 70 anos da morte do autor da obra (li isto aqui).

E porque é que isto é importante? Porque queria aqui partilhar (disponibilizar em PDF) obras, artigos, figuras ou até excertos de informação relacionados com Castelo Branco e a sua história. Não sei se posso partilhar esse tipo de coisas caso sejam posteriores a 1940. E não faço ideia como funcionam as citações, to be honest

Isto porque tenho, por exemplo, um livro publicado na década de 50 do século XX, e gostaria de disponibilizar um excerto do livro, 2 ou 3 páginas, será que poderia converter essas páginas para PDF e partilhar aqui? 

Enfim, por sorte a maior parte das fontes que tenho é bem antiga, pelo que suponho que não há qualquer tipo de protecção de direitos de autor, mas gostava de partilhar - literalmente - cópias das fontes originais (não vou obviamente digitalizar a Monografia original do António Roxo, lol, mas não me iria coibir de partilhar certas páginas). 
Descobri em diários de soldados ingleses e espanhóis gravuras de Castelo Branco que considero inéditas, pois nunca as vi em nenhuma publicação albicastrense, e acreditem, já devo ter lido quase tudo o que há sobre Castelo Branco... mainstream at least. lol. : )

Se alguém souber como funciona a lei do Copyright, que avise. 

Estou a preparar uns artigos extremamente interessantes sobre a cidade, daí que tenha estado um pouco ausente aqui da paróquia. : ) E recebi um novo laptop para onde _ainda_ estou a migrar as ferramentas que preciso para o Projecto

Como funcionam mesmo as leis do Copyright?!

e-Cookies para quem ajudar,
Kenny.

Fontes:
www.wikipedia.org

Conferência "Escavações Arqueológicas de 1979/84 e de 2000"

Como anunciei aqui, no passado Sábado dia 23 de Outubro houve uma conferência no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, presidida pelo Mestre Carlos Boavida e cujo tema eram as escavações arqueológicas efectuadas no castelo de Castelo Branco entre 1979 e 1984 e ainda em 2000

Sendo honesto, eu não tenho grande interesse no espólio encontrado per se, interessa-me mais o que o espólio nos diz que aconteceu por cá. Portanto a análise detalhada, excelentemente argumentada e documentada ao espólio existente não me cativou, mas a fase inicial, em que se falou do meio envolvente, história da cidade e, em particular, do castelo de Castelo Branco foi interessantíssima. Muito daquilo que eu penso foi dito, aprendi uma ou outra coisa e o Senhor Salvado (que participou em todas estas escavações arqueológicas) ainda ofereceu algumas informações úteis à discussão final (que durou até estarmos todos à porta do museu). 

Compareceram na conferência umas 12 pessoas, não sei se é um número bom ou mau, e ficou prometida - pela directora do museu - uma nova palestra / conferência envolvendo a mesma área de estudo para o mês de Novembro (apesar de eu ter ouvido Janeiro, corrigiram-me dizendo que era Novembro).  

Cá fora falou-se da pseudo falta de água que afligiu Castelo Branco durante séculos, do torreão semi-redondo (chamam-se cubelos na verdade) que supostamente as escavações de 2008 encontraram e que precede as datas de Duarte D'Armas (esta informação é extremamente importante, visto que cubelos são uma vertente arquitectónica muito usada em castelos templários como Tomar e Almourol - esta informação é tão importante que merece um post só para si!), falou-se na Judiaria - há quem veja a judiaria por todo o lado - e ainda na falta de fontes sobre a cidade de Castelo Branco na própria cidade.

Antes disso, ainda dentro do 'auditório' falou-se na falha que passa o monte que o castelo reina, discutiu-se sobre o famoso Quadrado 118 - quadrado esse que finalmente percebi onde é, após tantas discussões que ouvi sobre o mesmo -, falou-se no entulho que foi colocado no castelo aquando da construção da Escola que ainda reina a alcáçova - aqui eu fiquei desiludido por ninguém ter reparado / referido que o piso inferior do Palácio dos Comendadores ainda lá deve estar -, falou-se nas troneiras que estão na Igreja de Santa Maria - discussão também merecedora de um grande post -, foi referido imenso espólio que aparentemente desapareceu e foram até iniciadas algumas discussões que honestamente não percebi qual o objectivo, pois não entendi sequer os argumentos. lol. 

E sabendo que estou a analisar isto do fim para o início (também leio jornais ao contrário!), agora vou falar da palestra em si. A apresentação estava muito boa, o orador conseguiu ser coerente e debitou informação a elevada velocidade, conseguiu transmitir os pontos fulcrais e não aborrecer aquando da amostra do espólio. O Mestre Carlos Boavida deu-se até ao trabalho de implementar um mapa do castelo com a sua interpretação de como seria a planta do mesmo, acrescentando informações descobertas com as intervenções arqueológicas (para mim, a melhor página da apresentação). E a informação passada foi imensa, principalmente na amostra de espólio em que foi notório o esforço efectuado para encontrar paralelismos entre as peças encontradas no castelo e peças já estudadas de outras partes do país (no caso de botões e alfinetes, do mundo). 

Enfim, apanhei muito mais informação do que aquela que escrevo aqui, mas este post vai longo e já foquei os pontos que considero importantes. All in all, gostei da conferência, perdi uma hora de futebol mas valeu a pena. Espero honestamente ver mais palestras sobre o castelo, mas duvido que venham a acontecer...

Mas Castelo Branco tem castelo?!
Kenny.

Castelo de Castelo Branco – Escavações Arqueológicas de 1979/84 e de 2000

Para quem como eu gosta de conhecer um pouco melhor o passado da cidade de Castelo Branco e o que se tem feito em prol de um maior conhecimento sobre a mesma, aconselho a visita no próximo Sábado pelas 15h ao Museu Francisco Tavares Proença Júnior, onde estará o Mestre Carlos Boavida a apresentar uma conferência com o título "Castelo de Castelo Branco – Escavações Arqueológicas de 1979/84 e de 2000". Acredito que é uma oportunidade para aprender muito sobre a cidade. 

Carta de apresentação segundo o Mestre Carlos Boavida:

Sábado, 23 de Outubro às 15.00 horas

Museu de Francisco Tavares Proença Júnior

Instituto dos Museus e da Conservação

No âmbito das actividades comemorativas do Centenário do Museu é apresentada a conferência “Castelo de Castelo Branco – Escavações Arqueológicas de 1979/84 e de 2000” pelo mestre em arqueologia, Carlos Boavida.

Trata-se duma comunicação onde se apresentam os resultados das escavações arqueológicas realizadas no castelo de Castelo Branco, através da interpretação do material arqueológico dali resultante.

Para o Museu este trabalho reveste-se de grande importância considerando que as peças resultantes das escavações de 1979/84 fazem parte da colecção de arqueologia do Museu, motivo pela qual a presente conferência está incluída nas comemorações do Centenário.

A não perder,
Kenny.

Smart, Real Smart!! : )

Encontrei uma possível resposta para a pergunta que faço no post anterior...

Na Sexta-feira fui até à Biblioteca Municipal e encontrei um livro - Pelourinhos de Forcas do Distrito de Castelo Branco - onde está uma breve descrição, ainda que muito vaga, do Pelourinho que existia na Praça Velha - nova Praça Luís de Camões.
Amanhã de manhã vou lá tirar fotocópias a essa parte e vou tentar postar aqui, actualizando o post com a pergunta. ; )

Mas isso não é tudo. Ando meio confuso com o sítio onde estaria a porta principal da alcáçova do castelo de Castelo Branco, pois eu julgava que fazia uma diagonal com a actual estrada de entrada, mas agora já não tenho a certeza, encontrei inúmeros mapas de Castelo Branco que me deixam um pouco trocado... suponho que o melhor que posso fazer é usar os mapas mais actuais, como o mapa presente no Guia da Cidade - flyer oferecido no Posto de Turismo - onde é possível ver um contorno de onde estariam as muralhas... algo feito com régua e esquadro, mas pronto.

Como não me parece correcto ir fazer buracos para o castelo até encontrar as bases das antigas muralhas (aposto o que quiserem que estão lá, o que quiserem, desde que mostrem o antecipadamente), só posso mesmo conjecturar sobre qual seria a planta correcta do castelo. Porque a planta de Duarte D'Armas não me parece correcta do ponto de vista de ângulos, apesar das distâncias poderem ser mesmo aquelas.
Hmmm, tenho de fazer um post mais elaborado sobre isso, por forma a mostrar o meu ponto de vista. : )

Termino dizendo que já comecei a colocar as fontes, agora tenho é de rever o que já escrevi e colocar as fontes que usei para escrever cada artigo... : S

Wake me up when September ends,
Kenny.

Pelourinho de Castelo Branco

No último quarto do Séc. XIX o Pelourinho de Castelo Branco que estava instalado na actual Praça Luís de Camões foi 'derrubado', de forma a permitir o alargamento da chamada Praça Velha.

À mais de um ano quando comecei a pesquisar sobre a história da cidade encontrei um artigo - não sei bem onde - sobre um pelourinho que teria sido feito à imagem do pelourinho de Castelo Branco. O problema é que agora não encontro o dito cujo artigo e não encontro a descrição do pelourinho que tenho a certeza de ter lido algures.

Portanto hoje estreio um marcador: Dúvidas!

Quem me ajudar com isto recebe uma e-cookie. : )

Como era o Pelourinho de Castelo Branco?!

Edit: Já encontrei inúmeras informações que merecem, só por si, um post completamente novo, o qual depois linkarei aqui. Já tenho 2 e-cookies para distribuir! :)

Heeeeeeeeeelp!
Kenny.

Finalmente algum avanço!

Mac G4 12''
Desde que estou a trabalhar num Mac G4 que não tenho feito literalmente nada de fantástico, pois tenho perdido tempo a pesquisar aplicações que façam algo que seja sequer semelhante às ferramentas que uso normalmente no Windows

Até o feeling do Firefox é diferente nesta plataforma... 

Portanto tive de pesquisar novas ferramentas e encontrar uma nova forma de trabalhar. Eu não gosto de Windows, é verdade, não sou um grande apreciador de não saber o que se passa por baixo do capô. Mas neste G4 a sensação que tenho é ainda pior. Sinto que não controlo nem o volante da coisa. E encontrar aplicações decentes custa, custa mesmo muito. E já nem digo aplicações grátis, fónix, eu pago se for preciso!!! lol! 

Mas parece impossível. Encontrei um programa excelente para arrumar todas as notas, sobre todos os projectos que tenho, chamado Scrivener. Estava a brincar com ele, testando as capacidades do dito cujo quando ele sai de forma inesperada. Eu passei-me. 
Encontrei o Writers Cafe, que é um programa antigo, muito mais simples e não tão eficaz, mas para o que preciso serve. No Windows XP eu usava uma aplicação cuja finalidade era a de diário pessoal, e eu adulterei completamente a forma de funcionar do programa de forma a ser útil para mim. lolol. 

Estou portanto a começar a pensar que até o Ubuntu, que é para mim das piores distribuições Linux, é claramente superior ao Mac OS X, e claro, ao Windows XP. Vou testar o Seven quando chegar o meu laptop novinho em folha.

Para além de tudo isto, consegui avançar imenso com a minha pesquisa histórica sobre Castelo Branco, analisando a história das aldeias e vilas próximas. Estou convicto que vou conseguir fazer algo de fantástico. : )

De volta ao azul do Mac OS X,
Kenny.

Fontes! Fontes! Fontes!

De forma a tornar todas as informações que pretendo colocar neste espaço viáveis, andei à procura das fontes da informação variada que tenho por aqui. Assim qualquer pessoa poderia confirmar a informação e ver pelos seus olhos as fontes.

Mas parece impossível!

Sou um estudante habituado a colocar fontes fiáveis nos projectos escolares, mas como a minha área é extremamente actual e popular - ramo informático - é fácil encontrar fontes dos mais variados tipos.

Não me parece normal ser tão complicado encontrar fontes que vejo citadas por alguns livros de referência da história albicastrense e até da região... percebo agora a dificuldade inerente à tarefa de tentar conhecer bem a história de Castelo Branco, uma tarefa hercúlea que me tem trazido mais dúvidas que certezas... parece que atrás de cada resposta estão dez novas perguntas...

Isto é só um desabafo, pois ando à procura e nada encontro... é desmoralizador.

Assim que tiver os dados que preciso, colocarei o blog com uma licença da Creative Commons, para impedir o copy paste fácil, mas as fontes estarão lá. : )

Por falar em actualizações neste blog, vou introduzir um par de páginas estáticas que irei actualizando conforme o tempo o permitir. Uma com uma cronologia histórica de Castelo Branco, e outra com todas as fontes que usarei ao longo do blog - as fontes estarão, obviamente, claramente diferenciadas em cada post - e que me auxiliarão ao longo do Projecto.

Andei a pensar usar os poucos lobbies albicastrenses que conheço para fundar uma Sociedade Histórica Albicastrense, falei nisso com alguns amigos e a todos pareceu uma ideia terrível e sem pernas para andar. lol. Será uma ideia assim tão má? Terei de me meter na política para mexer cordelinhos por estas zonas?!

Lá vou eu voltar a escavar a biblioteca à procura de fontes,
Kenny.

Mac friendly

Estou agora sem o meu habitual espaço de trabalho, portanto tenho as informações todas espalhadas pelos discos externos.

Andava aqui à procura de um documento galego que falava de um Capítulo da Ordem Templária que ocorreu em Castelo Branco, onde se decidiram que propriedades pertenciam por testamento a uma dama galega e quais pertenciam efectivamente à ordem. Não consigo agora descortinar onde guardei isso.

Anyhow, enquanto procurava por isso, encontrei uma anotação que fiz num documento de texto... parece que há historiadores ali da zona de Tomar que aceitam que durante a monarquia filipina o suposto tesouro templário foi levado para Espanha, juntamente com a vasta Biblioteca que tinha sobrevivido à Ordem naquela cidade.

Reparei ainda nuns paralelismos que estabeleci na altura entre Castelo Branco e Tomar, e tenho também aqui uma lenda urbana bem estranha - desta vez sobre Castro Marim - que me vai fazer escavar por mais informação.

É uma pena que quase nunca existam fontes na Internet, e que mesmo em alguns livros muitas das fontes sejam trabalhos não publicados...

Odeio o diz-que-diz, mas um colega brasileiro que pesquisou as ordens militares na Península Ibérica deixou cair que, se quero mesmo saber muito sobre Castelo Branco e Templários, devia ir até à Real Biblioteca de Madrid.

Tenho uns amigos em Madrid, talvez possa tentar cravá-los. lol.

Elaborarei este post mal encontre as fontes!!! : D

Investigating,
Kenny.

Raising from the Ashes

Como disse no outro blog, era suposto já ter actualizado este espaço, mas fiquei inesperadamente sem Internet na Quinta-feira.

O Albicastelhano aconselhou-me a colocar screenshots dos modelos que tenho feito para o jogo, e outras informações relativas ao mesmo. Estou a pensar fazer mesmo isso, apesar dos modelos não estarem nem perto de concluídos e as suas texturas serem incrivelmente primitivas.

Tenho intenções de passar as próximas semanas na Biblioteca Municipal a recolher mais informações sobre Castelo Branco, e vou tentar contactar o António Lopes Pires Nunes, pois em termos de arquitectura medieval castelhana ele parece um especialista.

O projecto que estou a fazer vai contar com uma página independente, que _ainda_ estou a actualizar (à já um ano) e que tenho de tornar pública brevemente... pois tenho intenções de avançar com isto de forma célere.

Durante os próximos meses terei imenso tempo livre, e sei que vou conseguir trabalhar eficazmente. Até porque terei um laptop novo, onde desenhar imensos polígonos não constituirá problema. lolol. =)

A música da época será mais simples de conseguir, a banda Strella do Dia tem uma sonoridade que me encanta e acho que posso tentar contactá-los - numa fase mais adiantada da produção - e contratá-los para produzirem um par de músicas.

Já tenho a história do jogo delineada, a altura histórica (usarei o castelo como estava em 1510 - altura em que há mais documentação do mesmo - mas a história passar-se-à em 1307, por razões óbvias), banda sonora, até já sei como irei vestir as personagens principais!...


Updating soon,
Kenny.

Castelo Branco na Guerra de Sucessão Espanhola 1704

É sabido que Castelo Branco sofreu imenso devido à sua posição fronteiriça ao longo dos tempos, 1704, 1762 e 1807/8 serão eventualmente as datas mais conhecidas em que houve ataques de invasores estrangeiros.

Encontrei uma breve descrição do que se passou em 1704 enquanto procurava a Bula Papal de Inocêncio III de 1215, que outorga Castelo Branco à Ordem do Templo.

Aqui fica a pérola, devidamente traduza para o meu arcaico português. : )

Castelo Branco | 1704 | Guerra da Sucessão Espanhola
O comandante franco-espanhol James Fitz-James, Duque de Berwick avançou para Portugal e encontrou uma força luso-holandesa comandada pelo Barão Nicolas Fagel perto da fortaleza fronteiriça de Castelo Branco. As tropas em inferior número de Fagel foram grandemente derrotadas, maioria terá sido morta ou capturada. Fagel conseguiu escapar para Abrantes, enquanto Berwick marchou Sul para capturar Portalegre. (Maio 1704)

Fonte:
Página 267

Quem conseguir sacar esta pérola de livro que avise. ; )

Nice digging,
Kenny.

Problemas Analíticos I

Ando à procura da bula papal em que o Papa Inocêncio III cede a vila conhecida comummente por Castelo Branco aos Templários.

1216, Janeiro. Morte de Inocêncio III.

A bula supostamente é datada de 1245, quando está o Papa Inocêncio IV no poder. Encontrei portanto um buraco bem grande na história albicastrense, pois todas as referências que vi até agora apontam para esta data... Será que ninguém se deu ao trabalho de ver quem era Papa nesse longínquo ano de 1245? : s

Dammit!
Kenny.

PS: Acabei por entender que provavelmente é um erro tipográfico que se espalhou pela rede, pois as fontes que aqui tenho - monografias várias de Castelo Branco - referem a data da Bula como 1215. Procuro a dita bula sem parar e apenas consegui uma pequena parte dela num blog sem qualquer referência bibliográfica. : (

Cronologia I

Vou começar a colocar factos cronológicos da cidade de Castelo Branco e da região quando considerar que são factos importantes, no sentido de contextualizar toda a informação.

Hoje começaremos com factos sobre Castelo Branco

1165 - conquista do território aos mouros e doação da zona aos Templários, que então se denominava Vila Franca da Cardosa;
1198 - a doação foi revista por D. Sancho I, ficando metade do território na posse de Fernando Sanches;
1213 - doação de foral, segundo o modelo de Ávila / Évora;
1214 - a totalidade da Cardosa foi doada à Ordem do Templo, confirmada pela bula de Inocêncio III, em 1215, altura em que se refere, pela primeira vez, o nome Castelo Branco;
1214-1230 - edificada a primeira muralha pela Ordem do Templo, criando, com Tomar, Monsanto, Zêzere, Almourol e Pombal uma importante linha defensiva;
1229 - D. Simão Mendes, Mestre da Ordem do Templo, mandou construir o palácio para os comendadores;
séc. 13, final - notícia de obras no reinado de D. Dinis; tinha quatro portas, a do Ouro, Santiago, Traição e Pelame;
1343 - construída uma segunda muralha, correspondendo a uma alargamento passando a alcáçova a ter sete portas, em vez das três primitivas; execução da torre de menagem, agora adossada à muralha; D. Afonso IV ordena que as vilas de Castelo Branco e Nisa fizessem muralhas, sendo as obras pagas com fundos da sisa sobre o cereal, vinho, carne, sobejos dos hospitais e gafarias e sobras dos Resíduos dos Testamentos, tudo da Ordem, até ao montante de 600 libras;
1357, 1 Outubro - primeira referência a um alcaide-mor no castelo, no processo da sua doação a Martim Lourenço de Figueiredo;
1408 - o palácio é descrito como tendo três câmaras, uma torre e duas cavalriças, tendo, junto ao mesmo, uma cozinha, uma vacaria, um celeiro e uma casa para guardar a prata;
séc. 15 - construção da barbacã;
1422 - no Rol dos Besteiros, é referida a existência de 6390 habitantes;
1496 - na Inquirição, é referida a existência de 839 habitantes;
séc. 16 - edificação do Paço Quinhentista do qual resta a torre; Duarte D'Armas no seu "Livro das Fortalezas" mostra uma imponente torre de menagem e um Paço - o Palácio dos Comendadores -, com pomar, uma cinta de muralhas com pano duplo junto aos terrenos da planície defendida por cinco torres, uma delas mais alta, que constitui a torre do relógio, já referida como tal; referidas as torres com pedrarias lavradas, com juntas de cal;
1508 - Mateus Fernandes fez uma avaliação das obras necessárias;
1509 - referência a oito portas, a do Ouro, Traição, Espírito Santo, Relógio, Vila, Esteval, Santiago, Santarém; instituição de couto de homiziados;
1510, 20 Novembro - Álvaro Cardoso foi nomeado recebedor do dinheiro das obras do castelo;
1527 - no Numeramento, existe a referência a 1417 habitantes;
1535 - D. João III dá à vila o título de Notável;
séc. 17 - os últimos comendadores a habitar o palácio foram D. Fernando e D. António de Meneses;
1704, 22 Maio - invasão hispano-francesa derrubou parte da muralha;
1706 - no tombo da vila de Castelo Branco, é referido que o palácio tinha um portal de acesso em cantaria, tendo, à direita, a estrebaria e, no oposto, a cisterna, que se enchia com as águas pluviais do telhado da Igreja de Santa Maria; o pátio encontrava-se murado, situado entre a cabeceira da igreja e o palácio, construído em cantaria lavrada; na entrada, um alpendre sobre 4 arcos de cantaria, sobre o qual surgia uma varanda forrada de madeira de castanho e com guarda de cantaria; à esquerda uma escadaria com 28 degraus, tendo ao lado a cozinha; tinha duas salas com lareiras e janelas conversadeiras; na torre, com três pisos, o sótão, a sala de guarda roupa e outra, no piso inferior, com janela conversadeira; este ligava por passadiço ameiado com a torre de menagem.
1753, Outubro - a antiga alcáçova ainda se encontrava em óptimo estado de conservação, conforme descrição da mesma *4;
1762 - saque da praça, na sequência da Guerra dos Sete Anos;
1763 - devolução da Praça pelo Tratado de Paris;
1769, 6 Novembro - um alvará extingue o cargo de alcaide-mor;
1771, 20 Março - elevada a cidade e tornando-se sede de bispado;
séc. 19, 1.º quartel - feitura de uma nova porta para aceder à barbacã N.;
1807 - invasão de Junot, na marcha para Lisboa, deixando o castelo bastante arruinado;
1818 - no Tombo dos Bens do Concelho, é efectuada uma medição das muralhas;
1821 - começavam a ser retiradas pedras do Castelo e do Paço pelos habitantes para construção das suas habitações;
1835, 17 Julho - uma Portaria do Ministério da Guarda a pedido da Câmara Municipal, efectuado no ano anterior, concede licença para se destruir os arcos das muralhas e empregar essas pedras em obras de manifesta utilidade pública; foram derrubadas as portas da Vila, do Relógio e do Espírito Santo, sendo a pedra utilizada na construção da Ponte da Granja;
1839, 9 Março - nova Portaria autoriza que fosse vendida parte das pedras das paredes do Castelo e telha e madeira do palácio;
20 Março - portaria permite a venda das telhas e dos madeiramentos;
1851 - a Câmara estuda a possibilidade de implantar o cemitério no local, ideia abandonada em 1864, por ser uma zona demasiado rochosa;
séc. 19, 2.ª metade - pela acção do governador-civil Guilhermino de Barros, algumas muralhas foram reconstruídas, bem como algumas estruturas do palácio;
1852, 15 Novembro - violento temporal fez desabar algumas paredes da alcáçova e das muralhas;
19 Novembro - o parque foi cedido à Câmara para cemitério, obra que não se concretizou;
1862 - destruição da Porta do Postiguinho;
1875 / 1876 - início das obras no palácio, para adaptação a casa do professor da escola que se achava anexa, que não se concluiriam;
1893, 18 Maio - a Câmara verifica que os muros da barbacã do Espírito Santo se encontravam arruinados ameaçando perigo, sendo pertencentes a três particulares, pelo que os obrigou a demoli-los caso não procedessem às obras necessárias;
1929 - a Câmara construíu um urinol público na muralha da R. Vaz Preto;
1930 - desaba a última torre da muralha que já se apresentava em ruína;
1933 - construção de três reservatórios de água, adjudicados a Manuel Figueira, em terreno adquirido por 6.000$00;
1936, Março - uma tempestada provocou a derrocada da torre existente no ângulo E. / N.;
1936 - é solicitada à DGEMN um vistoria ao local e inicia-se o projecto de recuperação, como miradouro; simultaneamente, a Câmara solicitou um projecto de reconstrução ao engenheiro Manuel Tavares dos Santos, mas a falta de recursos tornou o projecto inviável;
1975 - é considerada a hipótese de demolir a muralha da R. Vaz Preto;
1977 - a DGEMN faz uma prospecção nesse local, sondando vestígios de outros troços; a Câmara expropriou e demoliu casas adossadas ao troço das muralhas;
1981 - demolição de uns barracões pertencentes à GNR adossados à muralha da R. Vaz Preto;
2000 - demolição de duas casas na R. Vaz Preto pôs a descoberto parte da muralha, nomeadamente um dos torreões.

Fontes
Luís Castro e Marisa Costa, _aqui_
IGESPAR - antigo IPPAR - onde quer que seja. Google it! xD

Vou começar a colocar assim informação que considere útil, e vou tentar colocar sempre as fontes, pena a inúmera informação que tenho sem qualquer fonte associada. :-x

F*cking happy,
Kenny.
 
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