Smart, Real Smart!! : )
4 comentários:
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Eu hoje não cheguei a ir à Biblioteca Municipal porque a escola deu-me mais trabalho do que aquele que pedi.
Mas amanhã não falha. O livro Pelourinhos e Fôrcas do Distrito de Castelo Branco é francamente interessante, até refere que a forca de Castelo Branco deveria estar algures perto da Capela do Espírito Santo pois era quando por lá passavam que os condenados faziam a sua derradeira prece. A Biblioteca Municipal tem dois exemplares desse livro, um em excelentes condições e outro a precisar de uma nova encadernação.
Posso dizer francamente que não conheço a autora que refere, mas vou tentar encontrar esse pedaço de sabedoria. :)
A história do castelo tem imensas lacunas, o facto de não ter actualizado a cronologia que iniciei deve-se a isso. A história da própria cidade está cheia de grandes buracos onde aparentemente não se passou nada... tive de pesquisar informação em fontes estrangeiras - inglesas, francesas e espanholas - para saber mais... Castelo Branco foi até durante um ano espanhola - isto depois já da Restauração da Independência -, sendo que a praça foi apenas devolvida por um acordo atingido com os espanhóis.
Há muito que não se conhece deste lado da fronteira, e o pior é o desinteresse que a maior parte dos albicastrenses mostram. E eu que sou um 'naturalizado' da cidade rival - Covilhã. :)
Obrigado pelo seu contributo, não será esquecido... se quiser informar-me quando é a palestra que irá dar sobre as intervenções arqueológicas no castelo - pois bem me informaram da palestra, mas omitiram data/hora - terei o maior prazer de publicitar e ir assistir. :)
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Durante a investigação que tive que fazer no âmbito da tese também me vi perante muitas lacunas e a principal conclusão foi muito simples...
Procurei respostas para várias questões, mas só encontrei mais questões e nenhumas respostas...
Não me cheguei a aventurar para o outro lado da fronteira, mas foi precisamente aí que me disseram que fosse à procura das respostas ainda antes de eu começar o meu trabalho. E até foi uma pessoa de Castelo Branco.
Quanto à informação da conferência:
sábado, 23 de Outubro às 15.00 horas
Museu de Francisco Tavares Proença Júnior
Instituto dos Museus e da Conservação
No âmbito das actividades comemorativas do Centenário do Museu é apresentada a conferência “Castelo de Castelo Branco – Escavações Arqueológicas de 1979/84 e de 2000” pelo mestre em arqueologia, Carlos Boavida.
Trata-se duma comunicação onde se apresentam os resultados das escavações arqueológicas realizadas no castelo de Castelo Branco, através da interpretação do material arqueológico dali resultante.
Para o Museu este trabalho reveste-se de grande importância considerando que as peças resultantes das escavações de 1979/84 fazem parte da colecção de arqueologia do Museu, motivo pela qual a presente conferência está incluída nas comemorações do Centenário.
Carlos Boavida
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Passei grande parte da tarde na biblioteca Municipal, mas não encontrei o livro Beira Baixa, da sua Terra, da sua História e das suas Gentes. Teria pedido à bibliotecária, mas a senhora que normalmente se encontra na Cota 94, hoje deve ter metido férias, pois até para tirar fotocópias tive de chamar uma senhora - muito prestável mas muito nervosa - de outra zona. E esta não fazia ideia do que se encontrava na Cota 94. lol.
E informaram-me de um livro - Castelo Branco Antigo, da autoria de Ernesto Pinto Lobo - que teria até uma fotografia em que se via o capitel do pelourinho derrubado sobre umas escadas. Mas enquanto vou escavando vou descobrindo umas coisas, parece que esse mesmo livro contém uma gravura de Castelo Branco, espanhol e do séc. XVI que pode complementar os desenhos de Duarte D'Armas.
Enfim, é complicado encontrar fontes de informação, mas com trabalho apanham-se migalhas aqui e ali que ajudam a formar uma ideia consistente do que é pretendido. :)
Espero ter a oportunidade de assistir à conferência, que me parece extremamente interessante.
Esse livro dos "Pelourinhos e Forcas (...)" é muito interessante. Pena que o exemplar existente na Biblioteca Nacional esteja em mau estado e seja preciso uma autorização especial para o ver.
Existe uma publicação muito recente, que tem um pequenino artigo sobre o pelourinho. Além de citar aquele, refere também uma hipótese do que terá sido feito às pedras que constituíam o monumento.
Se calhar já conhece o artigo ou pelo menos o livro, eu "apanhei-o" quando andava a fazer investigação para a tese.
MOREIRA, M.ª de Fátima (2005) – “Pelourinhos do distrito de Castelo Branco” in Beira Baixa, da sua Terra, da sua História e das suas Gentes, coord. Ant.º Lopes Pires Nunes; Centro de Formação da Associação de Escolas de Castelo Branco e Vila Velha de Rodão (pp. 117-131)
Concordo totalmente com as suas desconfianças em relação ao traçado das muralhas do castelo patente no Duarte d'Armas; no entanto, são incutidos demasiados erros ao Livro das Fortalezas, que a arqueologia já veio demonstrar não se verificarem.
Carlos Boavida